O bombardeio realizado por Israel na madrugada desta sexta-feira (13) provocou uma reviravolta no comando militar e político do Irã. As investidas atingiram alvos estratégicos em Teerã, incluindo instalações nucleares, centros militares e residências de altos oficiais da República Islâmica.
O ataque resultou na morte de generais, cientistas e um influente político iraniano, consolidando um dos maiores golpes já desferidos contra o regime dos aiatolás.Saiba quem foram os mortos
Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, Bagheri era o segundo homem mais poderoso do Irã, atrás apenas do aiatolá Ali Khamenei.
Desde 2016, comandava as estratégias militares do país, incluindo o programa de mísseis balísticos e o apoio a aliados no Oriente Médio. Foi substituído por Abdolrahim Mousavi.
Comandante da Guarda Revolucionária Islâmica, Salami era um dos pilares do regime e figura central na condução das operações militares iranianas.
Desde 1997, ocupava cargos estratégicos e já havia sido sancionado pela ONU por seu envolvimento no programa balístico. Foi substituído por Mohammad Pakpour.
Comandante do Comando Khatam al-Anbiya, braço estratégico das Forças Armadas, desempenhava papel importante na coordenação de ações em múltiplas frentes militares.
Chefe da divisão aeroespacial da Guarda Revolucionária, Hajizadeh liderava o desenvolvimento dos mísseis e drones iranianos, inclusive os utilizados por aliados como o Hezbollah e os Houthis.
Ex-ministro da Defesa e ex-secretário do Conselho Supremo de Segurança Nacional, era braço direito de Khamenei nas negociações nucleares com os EUA. Sua morte representa uma perda política considerável para o regime.
Ex-presidente da Organização de Energia Atômica do Irã, era considerado um dos maiores especialistas no programa nuclear iraniano.
Físico teórico e presidente da Universidade Islâmica Azad, instituição envolvida no treinamento de quadros científicos estratégicos do país.
Em comunicado oficial, o líder supremo Ali Khamenei declarou que “Israel abriu sua mão perversa e manchada de sangue contra centros residenciais”, prometendo uma retaliação “amarga e dolorosa”.
Logo após o ataque, o Irã lançou mais de 100 drones em direção ao território israelense, que foram neutralizados antes de atingirem o solo.
O governo iraniano também acusou formalmente Israel de cometer um "ato de guerra" e acionou a ONU para tratar do assunto. Segundo a diplomacia de Teerã, os alvos atingidos estavam dentro dos limites da soberania nacional e não constituíam ameaça imediata.
A guerra no oriente médio não se limita aos campos de batalha, ela também se desenrola no terreno das narrativas. Em meio à polarização global, muitos se posicionam sem conhecer de fato a história, a cultura e a realidade das pessoas envolvidas.
Foi para romper essa barreira que a Brasil Paralelo decidiu ir ao Oriente Médio e ouvir diretamente professores, militares, líderes religiosos e civis, tanto palestinos quanto israelenses.
O resultado dessa investigação é o documentário From the River to the Sea. A produção oferece uma visão ampla, humana e direta do que está em jogo no conflito.
Entenda, pela voz dos próprios envolvidos, o que realmente está acontecendo na região.
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