Putin declarou que a oferta de trégua de 30 dias, com início hoje (12), não seria aceita. Ele sugeriu uma alternativa. Propôs negociações presenciais em Istambul, na Turquia. O início seria no próximo dia 15 de maio.
No entanto, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, esclareceu as exigências russas. A Rússia só aceitará um cessar-fogo de 30 dias se algumas condições forem atendidas. Os Estados Unidos e a Europa devem parar de enviar armas e munições para a Ucrânia.
Além disso, os ucranianos precisam cessar o treinamento de soldados. Devem também parar de enviá-los para a linha de frente. Peskov indicou que Putin provavelmente apresentará estes termos em Istambul.
Em seu discurso no Kremlin na madrugada de domingo para segunda-feira (12), o presidente russo Vladimir Putin abordou as negociações de paz, afirmando que "recusou a oferta ucraniana e europeia de um cessar-fogo de 30 dias" que teria início hoje.
Como alternativa, Putin sugeriu "uma negociação frente a frente em Istambul, na Turquia, a começar no dia 15 de maio".
Contudo, a viabilidade dessa trégua vem com condições estritas, pois, segundo o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, a Rússia só aceitará tal pausa nos combates "se os EUA e a Europa deixarem de enviar armas e munições para a Ucrânia" e se os ucranianos "pararem de treinar soldados e de enviá-los para a linha de frente", termos que Putin provavelmente levará à mesa em Istambul.
Além de condicionar o diálogo, Putin disparou uma série de acusações contra Kiev, declarando que a Ucrânia teria "intimidado líderes internacionais para não irem ao seu Desfile do Dia da Vitória" e que também "tentou entrar outras vezes em território russo durante o seu 'cessar-fogo'", embora sem sucesso.
O líder russo prosseguiu, afirmando que a Ucrânia não respondeu à "sugestão russa de cessar-fogo, que obrigaria a Ucrânia a não receber mais armas e a não treinar mais soldados", e concluiu acusando o governo ucraniano de ter "violado o seu cessar-fogo mais de 5 mil vezes".
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