A Polícia Federal (PF) vasculhou a casa do prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga (Republicanos) como parte de investigação sobre supostos desvios de recursos públicos na área da saúde do município do interior paulista e na Bahia.
Manga é conhecido no Brasil inteiro por seus vídeos curtos e chamativos para as redes sociais.
Após a operação, o prefeito publicou um vídeo em sua conta no Instagram, no qual disse que a ação policial seria uma resposta à sua pré-candidatura à presidência:
“Foi eu lançar minha pré-candidatura à Presidente da República, pontuar em terceiro lugar nas pesquisas internas, em segundo lugar para o Governo de Estado, que mandaram a Polícia Federal aqui em casa, por causa da denúncia.”
Manga continuou ironizando a operação e falando que os policiais não conseguiram encontrar nada relevante em sua casa:
“Acharam algumas coisas aqui em casa. Bolo de cenoura, Nutella e o Pokémon com meu filho, tanto ama.”
Ele continuou dizendo que vai intensificar a campanha para a presidência e acusando Lula de estar por trás das investigações:
“Sabe o que eu vou fazer? Eu vou mudar minha pré-candidatura agora, eu vou intensificar mais ainda. Eu não tenho medo de você, Presidente Lula, e de nenhuma outra autoridade que está incomodada com a nossa ascensão. Nós vamos mudar esse país, nós vamos mudar a qualidade de vida da população.”
Mais de 100 policiais federais foram mobilizados para cumprir 28 mandados de busca e apreensão, sem pedidos de prisão, em 13 municípios distribuídos entre os estados. As cidades alvo foram:
Pelo menos R$600 mil em dinheiro vivo foram apreendidos e R$20 milhões em bens bloqueados pela Justiça durante as buscas.
Em Sorocaba, as buscas ocorreram na sede da prefeitura, no gabinete e na residência do prefeito Manga.
A Secretaria Municipal de Saúde e o diretório municipal do Republicanos também foram alvos da operação.
Além disso, as casas do ex-secretário da saúde, Vinicius Rodrigues, e do ex-secretário de Governo e Administração, Fausto Bossolo, foram investigadas.
A operação apura ainda o possível envolvimento de uma igreja e de um empresário dono de uma imobiliária em Sorocaba.
A investigação começou em 2022, motivada por suspeitas de fraudes na contratação de uma Organização Social responsável por administrar e executar serviços de saúde em Sorocaba.
Além disso, investiga-se a suspeita de lavagem de dinheiro, que ocorreria por meio de depósitos em espécie, pagamento de boletos e negociações imobiliárias.
Os crimes investigados incluem:
Como parte das medidas cautelares, a Justiça determinou o sequestro de bens e valores dos investigados totalizando R$ 20 milhões e proibiu a OS investigada de firmar novos contratos com o poder público.
Durante o cumprimento dos mandados, foram encontrados ao menos R$ 600 mil em espécie; parte do montante estava em uma caixa, dentro do porta-malas de um veículo.
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