Duas assinaturas
Pelo preço de uma
00
D
00
H
00
M
00
S
December 23, 2025
GARANTIR OFERTA
This is some text inside of a div block.
3
min de leitura

Heading

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Suspendisse varius enim in eros elementum tristique. Duis cursus, mi quis viverra ornare, eros dolor interdum nulla, ut commodo diam libero vitae erat. Aenean faucibus nibh et justo cursus id rutrum lorem imperdiet. Nunc ut sem vitae risus tristique posuere.

Por
This is some text inside of a div block.
Publicado em
This is some text inside of a div block.
This is some text inside of a div block.
Política
3
min de leitura

Entenda a acusação que envolve Alexandre de Moraes e o Banco Master

Ministro do STF disse que se reuniu com presidente do Banco Central, mas discutiu apenas a Lei Magnitsky e não o caso.

Por
Rafael Lorenzo M. Barretti
Publicado em
23/12/2025 18:04
Metrópoles

Alexandre de Moraes procurou o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, para falar sobre o Banco Master, segundo a colunista Malu Gaspar, do jornal O Globo

O ministro abordou Galípolo ao menos quatro vezes, sendo três por telefone e uma presencialmente.

Uma das fontes afirmou ter ouvido do próprio ministro sobre o encontro, enquanto as outras cinco souberam dos contatos por meio de integrantes do BC.

As conversas ocorreram em um momento no qual o BC ainda analisava a possível venda do Master para o Banco de Brasília (BRB).

A operação não se concretizou e o Banco Master foi liquidado pelo próprio Banco Central.

Segundo as fontes, Moraes teria dito que gostava de Daniel Vorcaro e afirmou que a empresa dele sofria resistência por tomar espaço dos grandes bancos.

Galípolo teria respondido que os técnicos da autarquia haviam identificado fraudes no repasse de cerca de R$12,2 bilhões em créditos do Master para o BRB, informação que inviabilizaria a aprovação do negócio. 

Diante disso, conforme os relatos, Moraes teria reconhecido que uma autorização não seria possível caso as irregularidades fossem comprovadas.

Em nota, o ministro afirmou que teve reuniões com o presidente do Banco Central, mas foram exclusivamente sobre a Lei Magnitsky, à qual ficou sujeito entre os meses de julho e dezembro:

"O Ministro Alexandre de Moraes esclarece que, em virtude da aplicação da Lei Magnitsky, recebeu para reuniões o presidente do Banco Central, a presidente do Banco do Brasil, o Presidente e o vice-presidente Jurídico do Banco Itaú", diz a nota.

A possível relação entre o Banco Master e Alexandre de Moraes vai além desses pedidos de ajuda ao Banco Central.

O contrato da esposa e a suspeita de conflito de interesses

O escritório de advocacia da esposa de Moraes, Viviane Barci de Moraes, tinha um contrato com a empresa

O contrato previa pagamentos mensais de R$3,6 milhões entre 2024 e 2027, totalizando aproximadamente R$130 milhões.

O escritório representava os interesses do Master e de Daniel Vorcaro em diversos espaços, incluindo:

  • Banco Central; 
  • Receita Federal;
  • Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade);
  • no Congresso Nacional.

No entanto, informações prestadas via Lei de Acesso à Informação indicam que nem o Cade nem o BC registraram ações do escritório em favor do banco.

A Polícia Federal encontrou o contrato no celular de Vorcaro durante a Operação Compliance Zero, que resultou na prisão preventiva do banqueiro e de outros executivos. 

Com a liquidação extrajudicial decretada pelo BC em 18 de novembro, os pagamentos do contrato foram interrompidos.

Reações no Congresso e apelos por investigação

A divulgação dos detalhes dos contatos e do contrato gerou debates imediatamente em Brasília

O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), afirmou que o episódio configura um conflito de interesses.

O parlamentar também defendeu a eleição de pessoas dispostas a fazer reformas no Judiciário para 2026

Já o senador Alessandro Vieira (MDB-SE) anunciou que vai coletar assinaturas para investigar formalmente a contratação do escritório de Viviane Barci de Moraes.

Ele também afirmou que o relato das conversas com Galípolo apontaria uma “atuação direta do ministro em favor do banco”.

O presidente do Banco Central nega que tenha sido pressionado por Moraes para tomar decisões favoráveis ao Master.

O processo corre em segredo após decisão do ministro Dias Tóffoli, que causou polêmica ao viajar para a final da Libertadores no mesmo jato que o advogado de um dos investigados.

O jornalismo da Brasil Paralelo existe graças aos nossos membros

Como um veículo independente, não aceitamos dinheiro público. O que financia nossa estrutura são as assinaturas de cada pessoa que acredita em nossa causa. 

Quanto mais pessoas tivermos conosco nesta missão, mais longe iremos. Por isso, agradecemos o apoio de todos. 

Seja também um membro da Brasil Paralelo e nos ajude a expandir nosso jornalismo. 

Clique aqui.

Relacionadas

Todas

Exclusivo para membros

Ver mais