Alexandre de Moraes procurou o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, para falar sobre o Banco Master, segundo a colunista Malu Gaspar, do jornal O Globo.
O ministro abordou Galípolo ao menos quatro vezes, sendo três por telefone e uma presencialmente.
Uma das fontes afirmou ter ouvido do próprio ministro sobre o encontro, enquanto as outras cinco souberam dos contatos por meio de integrantes do BC.
As conversas ocorreram em um momento no qual o BC ainda analisava a possível venda do Master para o Banco de Brasília (BRB).
A operação não se concretizou e o Banco Master foi liquidado pelo próprio Banco Central.
Segundo as fontes, Moraes teria dito que gostava de Daniel Vorcaro e afirmou que a empresa dele sofria resistência por tomar espaço dos grandes bancos.
Galípolo teria respondido que os técnicos da autarquia haviam identificado fraudes no repasse de cerca de R$12,2 bilhões em créditos do Master para o BRB, informação que inviabilizaria a aprovação do negócio.
Diante disso, conforme os relatos, Moraes teria reconhecido que uma autorização não seria possível caso as irregularidades fossem comprovadas.
Em nota, o ministro afirmou que teve reuniões com o presidente do Banco Central, mas foram exclusivamente sobre a Lei Magnitsky, à qual ficou sujeito entre os meses de julho e dezembro:
"O Ministro Alexandre de Moraes esclarece que, em virtude da aplicação da Lei Magnitsky, recebeu para reuniões o presidente do Banco Central, a presidente do Banco do Brasil, o Presidente e o vice-presidente Jurídico do Banco Itaú", diz a nota.
A possível relação entre o Banco Master e Alexandre de Moraes vai além desses pedidos de ajuda ao Banco Central.














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