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A Procuradoria-Geral da República (PGR)investiga um grupo criminoso envolvido emprestações de serviço realizados na COP30, em Belém.
A organização está ligada ao deputado federal Antônio Doido e teria utilizado empreiteiras participantes em um contrato de R$231 milhões para obter vantagens indevidas, segundo investigação.
As empreiteiras do Consórcio RMB, responsável pelo contrato, são a J A Construcons e a JAC Engenharia, ambas tendo como sócia Andrea Dantas, esposa do deputado. O gabinete do parlamentar disse que ele não irá se manifestar.
STF autorizou busca contra as empresas
O ministro Flávio Dino autorizou a operação de busca e apreensão da Polícia Federal (PF) em endereços do parlamentar e de outros investigados, assim como o bloqueio de valores de empresas específicas do Consórcio.
O ministro também proibiu que as empresas investigadas participem de novas licitações ou firmem contratos com o poder público, enquanto a operação avança.
Antônio Doido chegou a jogar o celular pela janela para evitar que os agentes conseguissem acesso aos equipamentos. Os telefones foram achados do lado de fora do endereço em que a operação foi realizada.
Ex-policial pode estar envolvido no esquema
A investigação também aponta que o policial militar Francisco Galhardo e sua esposa teriam atuado na operação prática das movimentações financeiras.
Segundo a PF, Galhardo foi preso em flagrante em um veículo que pertencia a J A Construcons, após realizar um saque no valor de R$5 milhões.
As mensagens no celular de Galhardo indicam que ele agia a mando de Antônio Doido, conforme a PGR.
A investigação também aponta o envolvimento do Secretário de Obras do Pará, Ruy Cabral, que está sob suspeita de receber vantagem indevida ao receber um pagamento das empreiteiras por meio Andrea Dantas.
Parte dessas movimentações chamou atenção por ocorrer próximo a licitações públicas e períodos eleitorais, o que levou o STF a autorizar medidas cautelares mais duras.
Em nota, a Secretaria afirmou que todas as contratações seguem os trâmites legais e os pagamentos são feitos por processos administrativos formais e fiscalizados.
A PGR destaca que o grupo reúne empresas distintas e que nem todas são alvo da investigação.
Da mesma forma, o STF reforça que as apurações estão em andamento e que todos os investigados permanecem presumidamente inocentes, até eventual decisão judicial definitiva.
Gastos Federais na COP30
O governo Lula gastou cerca de R$1 bilhão para preparar a COP30. Mais de meio bilhão foi gasto em um acordo com a Organização dos Estados Ibero-americanos para a organização do evento.
Além disso, milhões de reais também foram gastos nas obras de saneamento em Belém, mas mesmo assim a coleta de esgoto atendeu apenas 3% da cidade.
A Brasil Paralelo fez uma investigação e acompanhamento completo da COP30, em parceria com o jornalista e escritor Leandro Narloch. Se quiser assistir gratuitamente o documentário “Especial COP30”, clique no link abaixo:
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