É oficial: o estado do Rio de Janeiro acaba de declarar Jesus Cristo como seu guardião.
A lei foi sancionada na quinta-feira, 12 de junho de 2025, pelo governador Cláudio Castro (PL), e foi publicada no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro no mesmo dia.
A proposta foi apresentada em 2022 pela deputada Tia Ju (Republicanos), ligada à Igreja Universal do Reino de Deus, e contou com coautoria de sete deputados da bancada evangélica: Carlos Macedo, Samuel Malafaia, Chico Machado, Rodrigo Amorim, Danniel Librelon, Rodrigo Bacellar e Marcos Muller. Durante a tramitação, a Comissão de Constituição e Justiça suprimiu um artigo que permitia ao governo regulamentar o projeto.
A votação final na Alerj ocorreu em 20 de maio de 2025. O relator Rodrigo Amorim (PL) deu parecer favorável, afirmando que a nomeação de Jesus como guardião do estado tem o objetivo de inspirar ações de assistência social baseadas em valores como amor, compaixão, justiça e solidariedade.
O texto o apresenta como “o maior profeta e líder religioso da história da humanidade” e argumenta que “é incontestável que o Estado do Rio de Janeiro precisa muito ser guardado por Aquele que se dispôs a entregar a própria vida para nos salvar”.
Além disso, dados do Censo IBGE mostram que 83,6% dos brasileiros se reconhecem como cristãos, sendo 56,7% católica e 26,9% são evangélicos, um pano de fundo relevante para compreender o apoio à medida.
Apesar de sancionar a lei, Cláudio Castro vetou o artigo 2º, que previa que o governo estadual deveria prestar, anualmente, honras de Estado a Jesus Cristo. O governador, que é católico e também cantor gospel, alegou que a proposta viola a competência exclusiva do Executivo sobre a organização da administração pública.
A lei agora vigora em caráter puramente simbólico. Não cria obrigações práticas, não interfere em políticas públicas e tampouco estabelece celebrações obrigatórias. Ainda assim, sua aprovação acendeu debates sobre os limites entre fé e poder público, especialmente num país que se declara laico.
A repercussão foi imediata. Enquanto apoiadores veem na nomeação um gesto de valorização espiritual e moral, críticos afirmam que ela representa uma confusão entre símbolos religiosos e funções institucionais do Estado.
O texto é uma justificativa que acompanha um projeto direcionado à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. Nele, os proponentes exaltam a figura de Jesus de Nazaré — também identificado como Filho de Deus, profeta e líder religioso — alegando que Sua presença transcende o âmbito espiritual e teria relevância simbólica para a proteção do Estado.
''Jesus de Nazaré ou Jesus Cristo foi o maior profeta e líder religioso da história da humanidade, considerado o Mensageiro e Filho de Deus. Era filho carnal de Maria e criado por seu marido, o carpinteiro José, ambos judeus. Nasceu provavelmente em 6 a.C., num estábulo em Belém, na província romana da Judeia. Sua chegada foi anunciada pelo anjo Gabriel a Maria, que era virgem. Ele foi gerado pelo Espírito Santo, sendo que Maria foi a escolhida para concebê-Lo.
Depois de Belém, Jesus foi com seus pais para o Egito, pois quando Herodes ficou sabendo do nascimento do “rei dos judeus” mandou matar todas as crianças de até 2 anos de idade. Quando o perigo passou, a família pôde voltar para Nazaré, na Galileia.
Ele levou uma vida de peregrinação a fim de ensinar sua doutrina. Nesse período, realizou diversos milagres e foi ganhando muitos seguidores. Um dos milagres foi a "multiplicação dos pães e peixes", quando, a partir de uns poucos alimentos, Jesus conseguiu acabar com a fome daqueles que O acompanhavam.
Dentre os seus numerosos discípulos, alguns tinham mais proximidade e foram chamados de Apóstolos. Os doze apóstolos também pregavam o Evangelho e foram fundamentais para a propagação da mensagem cristã após a morte de Jesus. Um deles, Judas Iscariotes, foi quem entregou Jesus aos romanos, dizendo para as autoridades romanas o local onde Ele estava, em troca de 30 moedas de prata.
Após ter sido traído por Judas, Jesus foi preso no Monte das Oliveiras e torturado por soldados, em Jerusalém. Carregou a cruz até o local onde seria crucificado. Depois de morto, foi enterrado com uma grande pedra colocada em seu túmulo. Mais tarde, uma de suas discípulas, Maria Madalena, foi visitar o túmulo e encontrou o local aberto. Posteriormente, Jesus apareceu para seus apóstolos.
Jesus Cristo dedicou a sua vida aos pobres, aos fracos e oprimidos, aos desprezados, e entregou sua vida para proteger a humanidade e garantir a sua salvação. Ele morreu e ressuscitou por todos nós!
É incontestável que o Estado do Rio de Janeiro precisa muito ser guardado por Aquele que se dispôs a entregar a própria vida para nos salvar.
“Não há doze horas no dia? Se alguém andar de dia, não tropeça, porque vê a luz deste mundo; Mas, se andar de noite, tropeça, porque nele não há luz” (João 11:9,10).''
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