Trump já chamou criptomoedas de “fraude”. Hoje ele administra um império bilionário no setor. Entenda o que mudou

Presidente criou uma reserva estratégica de Bitcoins

Em março, Trump assinou uma ordem executiva para criar a "Reserva Estratégica de Bitcoin", abastecida com ativos confiscados pelo governo federal por decisão da Justiça.

David Sacks, nomeado czar de IA e cripto da Casa Branca, comparou a iniciativa a um “Forte Knox digital para a criptomoeda", em referência à famosa reserva de ouro americana. 

Sacks também ordenou um levantamento completo dos criptoativos já em posse do governo, estimados por ele em cerca de 200.000 Bitcoins, o equivalente a aproximadamente R$101,6 bilhões. 

Ele assegurou que a criação da reserva "não custará um centavo aos contribuintes", pois utiliza apenas fundos já existentes.

O presidente americano afirmou que buscará transformar os EUA na "capital mundial dos ativos digitais".

A ordem executiva permite que os Secretários do Tesouro e do Comércio desenvolvam estratégias futuras para adquirir mais Bitcoin, mas com a condição de serem "neutras em termos de orçamento", ou seja, sem aumentar o déficit ou impor custos aos contribuintes. 

Essa limitação foi justamente um dos pontos que decepcionou parte do mercado. Após o anúncio da ordem, o preço do Bitcoin chegou a cair mais de 5%, assim como outras criptomoedas mencionadas por Trump (Ethereum, XRP, Solana, Cardano).

Sacks indicou que todos os departamentos governamentais, incluindo agências de inteligência, teriam que auditar e declarar seus criptoativos para consolidação no Tesouro.

Cada vez mais, as criptomoedas são reconhecidas por governos e pelo mercado como investimentos importantes.

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