O governo Lula sinalizou que não vai retaliar as tarifas de 50% contra produtos brasileiros anunciadas por Trump.
A informação veio após uma reunião de Geraldo Alckmin com empresários na tarde desta terça-feira (15).
O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ), disse que nenhum representante do governo falou em retaliação:
“Em momento algum os ministros falaram sobre o uso da Lei de Reciprocidade. Nem mesmo aventaram essa possibilidade — o que consideramos positivo. Defendemos que, mesmo sem acordo até agosto, o Brasil não reaja com a lei, para evitar uma escalada imprevisível,”
O ministro da economia, Fernando Haddad, ressaltou que o Brasil não deverá aumentar a tensão com os EUA.
Além disso, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, chegou a falar que o governo Lula deverá buscar uma solução diplomática.
O presidente havia levantado a possibilidade de usar a lei da reciprocidade contra os EUA.
“Neste sentido, qualquer medida de elevação de tarifas de forma unilateral será respondida à luz da Lei brasileira de Reciprocidade Econômica.” Declarou Lula.
A medida permite que o Brasil responda às sanções econômicas de outros países com medidas similares.
Uma pesquisa dos institutos Genial/Quaest aponta que 53% dos brasileiros são favoráveis à retaliação, enquanto 39% se opõem.
O levantamento ouviu 2.004 pessoas entre os dias 10 e 14 de julho e a margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.
Ontem (15), Lula publicou o decreto que regulamenta a Lei de Reciprocidade no Diário Oficial da União.
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