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Brasil
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Relatório da PF: protestos do 8 de janeiro teriam sido organizados para legitimar um suposto golpe

Membros do governo Bolsonaro e militares teriam mantido contato direto com lideranças da manifestação e incitado influenciadores a convocar pessoas para a ação.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
27/11/2024 11:54
Marcelo Camargo/Agência Brasil

Segundo o relatório da Polícia Federal (PF), a alta cúpula do governo Bolsonaro incentivou os protestos como pretexto para um golpe de Estado.

Atuação de membro do governo

A investigação indica que membros do governo, dentre eles militares das forças especiais, teriam contato diretamente com a liderança das manifestações contra o resultado da eleição.

"Dessa forma, continuaram a monitorar o ministro Alexandre de Moraes e a incitar e subsidiar as manifestações antidemocráticas em frente às instalações militares, fato que culminou nos eventos violentos do dia 08 de janeiro de 2023, quando novamente o golpe de Estado foi tentado no país". Descreve o relatório.

O plano contaria com o apoio de aliados políticos e influenciadores simpáticos a Bolsonaro, que se encarregaram de incentivar as pessoas a participarem dos atos.

No relatório, a polícia acusa a rede de apoio de Bolsonaro na internet de ser responsável por propagar uma narrativa “antidemocrática” e criar um cenário de radicalização responsável por ações criminosas:

"Esse método de ataques sistemáticos aos valores mais caros do Estado Democrático de Direito criou o ambiente propício para o florescimento de um radicalismo que, conforme exposto, culminou nos atos do dia 08 de janeiro de 2023, mas que ainda se encontra em estado de latência em parcela da sociedade, exemplificado no atentado bomba ocorrido na data de 13 de novembro de 2024 na cidade de Brasília."

Objetivo dos protestos

As manifestações teriam um papel importante para convencer mais militares a aderirem ao suposto golpe.

Em mensagens encontradas nos celulares apreendidos, os envolvidos fazem menção ao apoio popular de Bolsonaro:

Mensagens enviadas por Laércio Vergílio a Freire Gomes pediam apoio ao golpe.

Além disso, alguns dos militares envolvidos conversariam sobre como a repressão aos protestos poderia motivar uma ação direta.

O documento menciona uma suposta troca de mensagens entre o general da reserva Mário Fernandes e o então comandante do Exército, Marco Antônio Freire Gomes:

"E talvez o Sr. concorde comigo, COMANDANTE, quanto ao fato de que as atuais manifestações tendem a recrudescer, propiciando eventos disparadores a partir da ação das Forças de Segurança contra as massas populares, com uso de artefatos como gás lacrimogêneo e Gr de efeito moral…Tudo isto, bem próximo ou em nossas áreas militares!"
  • Ferreira Gomes teria se recusado a contribuir com os supostos planos golpistas

Segundo as delações do ex-assistente de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, o general Mário Fernandes seria uma das figuras mais ativas nas tramas golpistas. 

Fernandes foi preso pelo suposto envolvimento em um plano para executar Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes antes da posse presidencial.

Para a PF, os militares golpistas "aguardavam uma ação que pudesse desencadear a ruptura institucional, com o apoio das Forças Armadas."

Em uma troca de mensagens com sua esposa sobre os protestos de 8 de janeiro, Mauro Cid chegou a dizer que "se o EB sair dos quarteis...é para aderir".

As investigações levaram ao indiciamento de 37 pessoas, dentre elas o ex-presidente Jair Bolsonaro.

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