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Conheça obras que ajudam a repensar suas escolhas, seu tempo e suas metas antes de começar 2026.
O início de um novo ano costuma vir acompanhado de promessas. Seja por mais produtividade ou mais dinheiro, as metas de ano-novo quase sempre se repetem.
Mas existe um tipo de resolução que não se mede em números: a decisão de formar melhor a própria mente.
Pensando nisso, o time da Brasil Paralelo reuniu dez livros que atravessaram séculos e modas intelectuais sem perder relevância. Obras que não foram escritas somente para entreter, mas para transformar.
Poucos livros começam com tanta honestidade quanto Confissões. Santo Agostinho não escreve para narrar uma vida real, marcada por erros, excessos e uma inquietação constante.
Ele conta sua juventude desordenada, sua busca intelectual incansável e sua dificuldade em abandonar os próprios vícios, mesmo sabendo que eles o afastavam da verdade.
Ao longo da obra, Agostinho descobre algo decisivo: a verdade não é um objeto que se conquista com esforço intelectual, mas uma presença que se revela quando o coração se abre.
Confissões é, ao mesmo tempo, autobiografia, oração e filosofia. Um livro que mostra que a conversão não acontece de uma vez, ela é um processo em que nada continua exatamente como antes.
O audiolivro completo está disponível no Teller.
Filoteia nasce de uma pergunta simples: é possível viver a fé cristã no meio da vida comum? São Francisco de Sales responde que sim e escreve este livro justamente para leigos.
Com linguagem simples, ele mostra que a vida espiritual não exige fuga do mundo, mas ordem interior.
Pequenos gestos como paciência e constância aparecem como caminhos de santidade. É um livro que ensina que a vida devota não é extraordinária, ela é fiel.
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Publicado em 1920, Dom de Si parte da ideia de que o homem só amadurece quando deixa de viver centrado em si mesmo.
Josef Schrijvers escreve para leitores comuns, mas toca questões profundas como orgulho, vaidade, disciplina e entrega.
Ao longo do livro, o autor mostra que o autodomínio não é repressão, mas liberdade. A verdadeira grandeza humana nasce quando o indivíduo aprende a se oferecer ao outro, sem cálculo.
Dividido em capítulos curtos, o livro funciona como uma leitura meditativa, quase um treinamento diário da alma.
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Em A Poética, Aristóteles não fala apenas de literatura ou teatro. Ele analisa como as histórias moldam o ser humano.
Ao estudar a tragédia, o filósofo mostra por que o homem aprende por meio da narrativa, do conflito e da catarse.
Esse livro ajuda a entender por que o drama, o erro e a redenção são universais. Ao contrário do entretenimento superficial, Aristóteles mostra que a arte tem função formativa: ela ensina a reconhecer o bem, o mal e as consequências das escolhas humanas.
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Poucos livros foram tão lidos ao longo da história quanto Imitação de Cristo. Sua força está na simplicidade radical.
Não há longas explicações teóricas, apenas chamadas diretas ao silêncio e à conversão interior.
A obra ensina que a vida cristã não se constrói com aplausos, mas no recolhimento e na fidelidade cotidiana. É um livro que confronta e consola por isso permanece atual mesmo séculos depois.
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Sertillanges escreve para quem deseja pensar seriamente. A Vida Intelectual não trata do acúmulo de informações, mas da formação da inteligência como vocação.
Para ele, pensar exige disciplina moral, silêncio, ordem e humildade.
O autor mostra que a verdade não se entrega aos apressados nem aos vaidosos. É um livro essencial para estudantes, professores e todos que desejam uma vida intelectual com sentido.
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Santa Teresa descreve a alma humana como um castelo com várias moradas. Cada uma representa um estágio da vida interior.
A caminhada espiritual, segundo ela, é um movimento progressivo de autoconhecimento e purificação e culmina com um encontro com Deus.
Teresa fala de distrações e medos enquanto busca se aprofundar cada vez mais no Castelo. O livro ensina que o verdadeiro crescimento acontece de dentro para fora.
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Machado de Assis constrói, em O Alienista, uma crítica afiada ao abuso da razão. Simão Bacamarte começa tentando curar a loucura, mas termina prisioneiro da própria obsessão científica.
A obra questiona quem decide o que é normal, quem define a razão e até onde o poder da ciência pode ir. Em poucas páginas, Machado revela como boas intenções podem se transformar em tirania.
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Sêneca escreve para lembrar algo incômodo: a vida não é curta, nós é que a desperdiçamos.
Em forma de carta, ele acusa o ser humano de entregar seu tempo ao que é inútil, enquanto negligencia o essencial.
O ensaio ensina que viver bem é administrar o tempo com consciência. Um livro curto, direto e profundamente atual para uma era marcada pela distração constante.
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Muito além da guerra, Sun Tzu escreve sobre estratégia, prudência e domínio de si. A maior vitória, segundo ele, é aquela conquistada sem combate.
O livro ensina a observar a realidade com clareza, agir no momento certo e evitar conflitos desnecessários.
Por isso, tornou-se leitura clássica não só para militares, mas para líderes, gestores e pensadores ao longo dos séculos.
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O Teller é um aplicativo de audiolivros que se diferencia por oferecer uma curadoria cuidadosa de obras essenciais para a formação intelectual e humana.
Mais do que um app para ouvir livros, o Teller é um companheiro diário de inteligência: uma forma de estar cercado de grandes pensadores, clássicos universais e autores contemporâneos que ajudam a compreender e enfrentar os desafios do mundo atual.
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