O filme “Superman”, dirigido por James Gunn, arrecadou R$679,54 milhões nos Estados Unidos e Canadá no fim de semana de estreia. Só na pré-estreia, foram R$125,32 milhões, a melhor performance da história da franquia e a terceira maior da DC.
No total, o longa já soma R$1,208 bilhão arrecadados em todo mundo.
A aprovação do público também é alta: 83% no Rotten Tomatoes, com mais de 300 críticas publicadas. O sucesso é especialmente importante para a DC Studios, que aposta em uma reestruturação de 10 anos para tentar superar os recentes fracassos do estúdio.
No entanto, o novo Superman vai além da ação e dos efeitos visuais. A produção causou polêmica ao adotar um discurso político explícito, defendido pelo próprio diretor.
As declarações do diretor provocaram reações negativas, especialmente entre comentaristas conservadores. A crítica se concentra na tentativa de transformar o Superman em símbolo de uma pauta identitária.
Gunn afirmou que o filme resgata a “história de um imigrante” e que Superman “é a história da América”:
“Um imigrante que veio de outros lugares e povoou o país. Mas, para mim, é principalmente uma história que diz que a bondade humana básica é um valor e é algo que perdemos.”
A frase rendeu críticas. O canal conservador “End Wokeness” declarou: “Hollywood literalmente nunca aprende”. Na Fox News, o filme foi apelidado de “Superwoke”.
Em entrevista ao The Times, James Gunn afirmou que o novo Superman tem uma mensagem clara:
“Sim, o filme é sobre política. Mas, em outro nível, é sobre moralidade. É realmente sobre como crenças morais básicas podem separar duas pessoas.”
Para Gunn, o personagem representa uma resposta ao que ele enxerga como uma “perda de esperança na bondade humana”:
“Estou contando a história de um cara excepcionalmente bom. Isso parece necessário agora, porque há uma maldade que surgiu devido a figuras culturais sendo maldosas online.”
Ele também reconheceu que o conteúdo pode ofender:
“Claro, haverá idiotas por aí que não são gentis e vão achar ofensivo só porque é sobre gentileza, mas danem-se eles.”
Na estreia do filme, o ator Sean Gunn, irmão do diretor, reagiu à controvérsia:
“Sim, o Superman é um imigrante. Se você não gosta disso, então você não é americano.”
Outro integrante do elenco, Nathan Fillion (Lanterna Verde), ironizou:
“Alguém precisa de um abraço. É só um filme, pessoal.”
Embora o Superman sempre tenha tratado de valores universais como justiça e verdade, críticos apontam que o novo longa vai além e faz da história do herói um instrumento de propaganda.
A DC, que tenta reverter os prejuízos de seus últimos lançamentos, aposta no sucesso de bilheteria. Ao mesmo tempo, arrisca dividir seu público ao politizar um personagem que sempre foi símbolo da cultura americana.
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