A nova tributação imposta por Donald Trump acenderam um alerta entre os produtores nacionais.
A medida pode ter um impacto de bilhões de reais em exportações. A previsão é de que entre em vigoor 1° agosto.
Isso poderia fazer com que o Brasil perdesse protagonismo na exportação de uma série de produtos, em um dos mercados mais importantes do mundo.
Café, suco de laranja, carne bovina, calçados, e aeronaves estão entre os produtos que podem ser substituídos por equivalentes fornecidos por outros países.
A nova tarifa ameaça diretamente setores que dependem do mercado americano para manter produção, emprego e competitividade internacional.
A ação do presidente americano ocorreu depois dele criticar o BRICS, bloco que reúne o Brasil a países como o Irã, China e Rússia.
Entenda esse cenário com o Original BP O Fim das Nações:
Associações brasileiras reagiram com surpresa. O Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) teme a perda de um mercado consolidado e pressiona por uma “agenda positiva” com os americanos.
A Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abic) classificou a medida como “um balde de água fria”. Após uma retomada expressiva nas exportações, o setor agora vê risco de estagnação.
Já a CitrusBR, que representa os produtores de suco de laranja, alertou que a tarifa não prejudica apenas o Brasil, mas toda a cadeia de fornecimento americana, que depende do suco brasileiro há décadas.
A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) teme que o Brasil perca participação para Austrália e Canadá. Ambos oferecem prazos logísticos mais longos, mas estão livres das novas tarifas.
Com o aumento das taxas, os americanos podem optar por outros fornecedores. Isso significaria queda nas exportações, desemprego no campo e na indústria, e prejuízo para a balança comercial brasileira.
Lula declarou que está buscando parcerias alternativas fora do eixo americano:
“Em outubro, sou convidado para participar do encontro da ASEAN. São 10 países asiáticos, muito importantes do ponto de vista econômico. E eu vou lá para fazer parceria estratégica com os países da Ásia e vou lá para fazer negócio. Se os Estados Unidos não quiserem comprar, eu vou procurar quem quer comprar.”
A declaração do presidente reforça que o governo brasileiro quer estreitar relações comerciais com países asiáticos. Isso pode abrir espaço para um avanço maior da China na América do Sul.
Enquanto isso, cresce a tensão diplomática entre os dois países. O impasse é impulsionado pelas críticas à atuação do STF em relação ao processo envolvendo Jair Bolsonaro.
Se não houver um acordo, o prejuízo pode recair sobre os exportadores brasileiros. Empregos e investimentos que hoje dependem das vendas para os Estados Unidos poderão migrar para outros mercados.
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