O presidente interino da Síria, Ahmed al-Sharaa, disse que o país não tem medo de travar uma guerra contra Israel:
"Não estamos entre aqueles que temem a guerra. Passamos a vida enfrentando desafios e defendendo nosso povo, mas colocamos os interesses dos sírios acima do caos e da destruição"
Ele seguiu falando que o povo sírio está preparado para se defender se sua “dignidade for ameaçada”.
A fala aconteceu um dia após Israel bombardear a capital da Síria na manhã de ontem (16). Os ataques acertaram a entrada do Ministério da Defesa do regime sírio.
Os dois países não estão oficialmente em guerra, apesar de autoridades israelenses falarem na possibilidade de novos ataques.
O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, anunciou que os ataques continuarão até que o governo sírio deixe Suwayda:
"Os avisos em Damasco terminaram — agora virão golpes dolorosos. As Forças de Defesa de Israel continuarão atuando com força em Suwayda para destruir as forças que atacaram os drusos até sua retirada completa."
Militares sírios e milícias apoiadores do governo enfrentaram grupos drusos ao longo desta semana. Os drusos são uma minoria étnica que vive em regiões dentro da Síria e de Israel.
O conflito começou depois do sequestro de um comerciante druso ter dado início a uma série de represálias, que rapidamente escalaram.
As Forças de Defesa de Israel (IDF) afirmaram que continuam a monitorar os acontecimentos e as ações tomadas contra os civis drusos no sul da Síria.
Netanyahu já se referiu ao governo sírio, que comanda o país desde dezembro do ano passado, como “regime islâmico extremista”.
O atual presidente do país, Ahmed al-Sharaa, já teve ligações com a Al-Qaeda e liderou o grupo de rebeldes islâmicos HTS.
Quando assumiu o poder com a queda de Bashar al-Assad, Israel iniciou uma campanha de ataques contra instalações militares no país.
O objetivo era impedir que o novo governo contasse com os armamentos pesados e estruturas deixadas pelo governo anterior.
Além disso, Israel ocupou a zona desmilitarizada entre os dois países na região das colinas de Golã.
A justificativa para essa ação foi impedir a ação de grupos terroristas na região e o contrabando de armas.
Al-Sharaa tem buscado melhorar suas relações com as potências ocidentais ao longo dos últimos meses.
No final de junho Trump aliviou as sanções contra o país após se encontrar com o presidente.
Antes disso, a União Europeia e o Reino Unido já tinham suspendido as sanções contra a Síria.
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