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Atualidades
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Há imagens íntimas de políticos e membros do judiciário no celular de Daniel Vorcaro, afirma pré-candidato

A acusação foi feita por Renan Santos, membro do MBL e pré-candidato pelo partido Missão.

Por
Gabriel Costa
Publicado em
29/12/2025 14:20
Valor/Agência O Globo

Renan dos Santos publicou um vídeo com acusações envolvendo o banqueiro Daniel Vorcaro, dono do Banco Master.

Na gravação, Renan afirma que Vorcaro teria em seu poder imagens íntimas de figuras influentes da política e do Judiciário brasileiro, o que, segundo ele, explicaria uma suposta operação de silêncio em torno do caso.

“Há imagens de políticos fazendo sexo no celular de Daniel Vorcaro. E não só políticos, há imagens de figuras enormes do judiciário brasileiro, fazendo sexo no celular dele. Isso é algo que a imprensa ainda não trouxe pra você, mas você saberá ao longo dos próximos meses”.

As declarações surgem em meio a investigações que já colocaram o Banco Master no centro de controvérsias envolvendo o Banco Central, o STF e contratos milionários de advocacia.

Renan Santos é cofundador do Movimento Brasil Livre (MBL), presidente do partido Missão e pré-candidato à Presidência da República em 2026,

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O Epstein Brasileiro

Renan ainda compara Daniel Vorcaro ao bilionário Jeffrey Epstein e afirma que o banqueiro organizava festas frequentadas por integrantes da elite econômica, política e jurídica.

Ele afirma que haveria registros audiovisuais dessas ocasiões, que estariam sendo usados como instrumento de pressão.

Renan não apresenta provas e afirma que as informações circulariam nos bastidores do jornalismo e da política. As acusações permanecem no campo das declarações e não foram confirmadas por autoridades ou investigações públicas.

Entenda o caso do Banco Master

O nome de Daniel Vorcaro ganhou destaque nacional após reportagem da colunista Malu Gaspar, do jornal O Globo, relatar que Alexandre de Moraes teria procurado o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, para tratar da situação do Banco Master.

Segundo a reportagem, Moraes teria feito ao menos quatro contatos com Galípolo, três por telefone e um encontro presencial, enquanto o Banco Central analisava a possível venda do Banco Master para o Banco de Brasília (BRB).

A negociação acabou não avançando, e o Banco Master foi posteriormente liquidado pelo próprio BC.

De acordo com fontes ouvidas pela colunista, Galípolo teria informado ao ministro que técnicos do Banco Central identificaram possíveis fraudes no repasse de cerca de R$12,2 bilhões em créditos do Master para o BRB, o que inviabilizaria a operação.

A resposta de Alexandre de Moraes

Em nota, Alexandre de Moraes confirmou que se reuniu com o presidente do BC, mas afirmou que os encontros trataram exclusivamente da aplicação da Lei Magnitsky.

O ministro afirmou que também participaram de reuniões sobre o tema representantes de outros bancos, como Banco do Brasil e Itaú.

Moraes negou que os contatos tenham tido como objetivo interferir em decisões técnicas do Banco Central relacionadas ao Banco Master.

O contrato multimilionário do escritório da esposa do ministro

Outra frente de controvérsia envolve o escritório de advocacia da esposa de Alexandre de Moraes, Viviane Barci de Moraes.

Documentos encontrados pela Polícia Federal no celular de Daniel Vorcaro, durante a Operação Compliance Zero, indicam a existência de um contrato entre o escritório e empresas ligadas ao Banco Master.

O contrato previa pagamentos mensais de R$3,6 milhões entre 2024 e 2027, totalizando cerca de R$130 milhões.

O escritório atuaria junto a órgãos como Banco Central, Receita Federal, Cade e Congresso Nacional. No entanto, respostas via Lei de Acesso à Informação apontam que nem o BC nem o Cade registraram formalmente a atuação do escritório nesses processos.

Com a decretação da liquidação extrajudicial do Banco Master pelo Banco Central, em 18 de novembro, os pagamentos previstos no contrato foram interrompidos.

As denúncias feitas por Renan dos Santos não foram comprovadas até o momento e permanecem como declarações públicas de um ator político.

Já os fatos envolvendo o Banco Master, o Banco Central e os contratos de advocacia seguem sendo objeto de apuração jornalística e investigações formais.

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