A escolha da Basílica de Santa Maria Maior não é por acaso. Em seu testamento, assinado em julho de 2022, Francisco expressou o desejo de ser sepultado ali, onde inúmeras vezes rezou em silêncio antes e depois de suas viagens apostólicas.
“Sempre confiei minha vida e meu ministério à Mãe de Nosso Senhor, Santa Maria. Por isso, peço que meus restos mortais descansem na Basílica Papal de Santa Maria Maior, aguardando o dia da ressurreição”, escreveu o Papa.
Ele também pediu que o túmulo fosse escavado no chão, sem ornamentos, reforçando seu estilo marcado por gestos de humildade.
No mesmo documento, Francisco ofereceu os sofrimentos da fase final de sua vida pela paz no mundo e pela fraternidade entre os povos.
O pontificado de Francisco
O papa Francisco faleceu na última segunda-feira, 21 de abril, às 4h47, horário do Brasil (9h47 no horário de Roma).
O comunicado oficial veio diretamente da Capela da Casa Santa Marta, no Vaticano, em um pronunciamento que marcou o encerramento de um pontificado que transformou a história da Igreja.
Nascido na capital argentina e filho de italianos, Jorge Mario Bergoglio foi eleito pontífice em março de 2013, após a renúncia do papa Bento XVI. Sua eleição inaugurou uma nova era na Igreja, afinal, Francisco é:
- o primeiro papa latino-americano;
- o primeiro papa não europeu em 1200 anos, desde Gregório III, que nasceu na Síria e governou a Igreja Católica entre 731-741;
- o primeiro papa da ordem dos jesuítas.
Está disponível, no canal da Brasil Paralelo, o primeiro episódio do Especial Papado, o professor Raphael Tonon apresenta a trajetória e o pontificado de Francisco.
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