O presidente da República Tcheca, Petr Pavel, assinou uma alteração ao Código Penal para criminalizar a propaganda comunista.
A República Tcheca acaba de equiparar a apologia ao comunismo à defesa do nazismo.
Pela nova legislação, quem promover, apoiar ou estabelecer movimentos comunistas, nazistas ou qualquer grupo que atente contra os direitos humanos ou incite o ódio — por motivos raciais, étnicos, religiosos, nacionais ou de classe — poderá ser condenado a até cinco anos de prisão.
A medida foi aprovada pela Câmara dos Deputados em 30 de maio e surge após apelos de organizações como o Instituto para o Estudo dos Regimes Totalitários.
A entidade defende que a medida vai corrigir o que considera um "desequilíbrio no sistema jurídico", devido aos "impactos devastadores" de ambas as ideologias.
Com a assinatura do presidente, a medida passará a valer a partir do dia 1º de janeiro de 2026.
O Partido Comunista da Boêmia e Morávia (KSČM), principal sigla ligada a essa ideologia no país, afirma que a lei tem motivação política e afirma que ela pode ilegalizar a sigla.
O chefe do braço da sigla ligado à juventude afirma que ainda não é claro se a lei vai acabar com o partido:
“De acordo com diversas interpretações, ela poderia proibir a exibição de símbolos comunistas, como a foice e o martelo, criminalizar eventos públicos organizados pelo movimento comunista ou até mesmo questionar a legalidade do Partido Comunista da Boêmia e Morávia."
O KSČM é o herdeiro do Partido Comunista da Tchecoslováquia, que já impôs uma ditadura no país.

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