O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), apontou Paulinho da Força (Solidariedade-SP) como relator do projeto de anistia.
A escolha foi comunicada por Motta através de sua conta no X na manhã de hoje (18):
“Anuncio que o relator do PL 2162/23 será o deputado Paulinho da Força (SD – SP). Tenho certeza que ele conduzirá as discussões do tema com o equilíbrio necessário.”
A definição veio um dia após o plenário aprovar o pedido de urgência da Câmara com 311 votos favoráveis.
Após uma reunião com Motta, Paulinho deu uma declaração na qual disse que não defende a anistia ampla geral e irrestrita:
“[Anistia] Ampla, geral e irrestrita é impossível. Essa discussão acho que já foi superada ontem quando Hugo teve uma reunião de mais de três horas com o pessoal do PL. Acho que vamos ter que fazer uma coisa pelo meio, que talvez não agrade nem a extrema-direita, nem a extrema-esquerda, mas que agrade a maioria da Câmara.”
O relator seguiu afirmando que não há possibilidade do projeto de anistia geral ser aprovado, optando por uma alternativa:
“Ontem, foi deixado claro que a anistia geral e irrestrita não tinha possibilidade. Por isso, foi pego um projeto do [Marcelo] Crivella, que era mais ou menos o meio termo, não o texto do Sóstenes [Cavalcante]. E isso foi concordado com eles.”
Paulinho da Força também se apresentou como um articulador que buscará o apoio de setores da esquerda:
“Até não tinha concordância de outro lado, tanto que o PT e outros partidos de esquerda que votaram contra a urgência da anistia. Cabe a mim, tentar fazer esse meio de campo. Conversar com todo mundo para chegar a um texto que agrade a todos”.
Ele defendeu uma proposta que não traz o perdão para os condenados pelo protesto, mas reduz as penas, chegando a dizer que “não estamos falando mais de anistia”.



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