O governo dos Estados Unidos anunciou o congelamento de mais de R$12 bilhões em financiamentos federais destinados à Universidade de Harvard.
A medida foi tomada após a instituição recusar um acordo proposto pela administração federal, que incluía mudanças em políticas internas da universidade.
A decisão afeta diretamente subsídios de longo prazo, contratos de pesquisa e programas conjuntos entre Harvard e o governo federal.
O impasse surgiu após uma série de protestos estudantis pró-Palestina em campi universitários dos EUA.
Em resposta, o governo federal passou a pressionar algumas das mais importantes universidades de ponta a adotar ações específicas contra o antissemitismo. As exigências feitas a Harvard incluíam:
Segundo reportagem do New York Post, os termos foram comunicados formalmente no final de semana anterior ao congelamento das verbas. Harvard respondeu que as condições não seriam aceitas.
Em carta enviada às agências federais, os advogados de Harvard afirmaram que a instituição “não negociará sua independência nem seus direitos constitucionais”. O presidente interino da universidade, Alan Garber, declarou:
“Embora reconheçamos a importância de combater o antissemitismo, as exigências apresentadas extrapolam esse propósito e configuram interferência direta nas condições intelectuais da universidade.”
Garber afirmou também que Harvard já havia tomado medidas internas em relação à conduta de grupos e professores, entre elas:
A Casa Branca e o Departamento de Educação não divulgaram comunicado oficial detalhado, mas vêm adotando medidas semelhantes em outras instituições:
Harvard, com uma dotação própria estimada em cerca de R$311 bilhões, é uma das universidades mais influentes do mundo. A disputa entre o governo e as universidades expõe o novo campo de batalha cultural nos EUA. Depois do setor privado, instituições de ensino se tornaram alvo direto de pressões contra a agenda progressista.
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