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Atualidades
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Moro afirma que operação contra o PCC usou estratégia da Lava Jato

Megaoperação Carbono Oculto mobilizou 1.400 agentes para desarticular esquema bilionário de combustíveis ligado à facção.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
28/8/2025 15:54
Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Uma ação coordenada entre Ministério Público, polícias e órgãos de fiscalização bloqueou mais de R$1 bilhão em bens de investigadas por associação ao Primeiro Comando da Capital (PCC) nesta quinta-feira (28).

Batizada de Carbono Oculto, a operação investigou um esquema de fraudes e lavagem de dinheiro no setor de combustíveis. As apurações revelaram também a presença da facção em fundos de investimento e empresas do ramo.

De acordo com o senador Sérgio Moro (União-PR), a operação contra o PCC também contou a atuação conjunta de órgãos públicos para enfrentar os grupos criminosos. 

“Essa operação contra o PCC confirma que a integração e a atuação conjunta entre os órgãos públicos é essencial no combate ao crime organizado. Foi a mesma estratégia da Lava Jato que os bandidos e seus aliados tentaram insistentemente demonizar”.
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Operação Carbono Oculto

A ação teve como alvo um esquema de fraudes e lavagem de dinheiro do PCC no setor de combustíveis.

A ofensiva reuniu:

  • Ministério Público de São Paulo;
  • Ministério Público Federal;
  • Polícia Federal;
  • Polícias Civil e Militar;
  • Receita Federal;
  • Secretaria da Fazenda de SP;
  • Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP);
  • Procuradoria-Geral do Estado.

A operação mobilizou 1.400 agentes para cumprir 200 mandados de busca e apreensão em 350 locais espalhados por dez estados. 

Segundo a Receita Federal, o grupo usava fintechs e fundos de investimento para movimentar recursos ilícitos e ocultar patrimônio.

Foram identificados 40 fundos multimercado e imobiliários controlados pela facção. Eles teriam financiado a compra de um terminal portuário, quatro usinas de álcool, 1.600 caminhões de transporte de combustíveis e mais de 100 imóveis.

Ribeirão Preto como centro financeiro

Localizada a 313 km da capital paulista, Ribeirão Preto foi apontada como núcleo financeiro do esquema. Só na cidade foram cumpridos 23 mandados judiciais.

As investigações também revelam a compra de seis fazendas no interior paulista, avaliadas em R$31 milhões, além de uma residência em Trancoso (BA) adquirida por R$ 13 milhões.

No total, a Justiça determinou o bloqueio de mais de R$1 bilhão em bens de pessoas ligadas ao PCC.

A influência do crime organizado no setor e o impacto nacional

O setor de combustíveis representa cerca de 10% do PIB brasileiro e emprega diretamente 1,6 milhão de pessoas. 

Com uma arrecadação tributária anual de R$130 bilhões, tornou-se um alvo atraente para o crime organizado.

A estratégia do PCC era dominar parte dessa estrutura, lavando dinheiro e adquirindo influência política por meio de lobistas. 

Ao todo foram emitidos 14 mandados de prisão preventiva, sendo que ao menos 5 já haviam sido cumpridos até as 10 da manhã.

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