O presidente Lula se manifestou sobre as sanções aplicadas pelo governo dos Estados Unidos contra o ministro Alexandre de Moraes no âmbito da Lei Magnitsky.
Em nota oficial publicada na noite de 30 de julho, Lula classificou a medida como uma “interferência inaceitável na Justiça brasileira” e afirmou que o Brasil é um país “soberano e democrático, que respeita os direitos humanos e a independência entre os Poderes”.
O presidente também defendeu Moraes e afirmou que as sanções foram “motivadas pela ação de políticos brasileiros que traem nossa pátria e nosso povo em defesa dos próprios interesses”.
Para Lula, qualquer tentativa de enfraquecer o Judiciário representa uma ameaça ao regime democrático:
“Justiça não se negocia.”
Reação à ofensiva americana
O texto também rebate críticas dos EUA ao papel de Moraes nas decisões envolvendo plataformas digitais. Segundo o presidente, as empresas devem seguir a legislação brasileira:
“Qualquer atividade que afete a vida da população e da democracia brasileira está sujeita a normas. Não é diferente para as plataformas digitais.”
Lula declarou que a sociedade brasileira “rejeita conteúdos de ódio, racismo, pornografia infantil, golpes, fraudes, discursos contra os direitos humanos e a democracia”.
Tarifas e comércio
A declaração também abordou a nova tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. Segundo Lula, o uso de “argumentos políticos” para justificar medidas comerciais é “injustificável” e compromete a soberania nacional:
“A motivação política das medidas contra o Brasil atenta contra a soberania nacional e a própria relação histórica entre os dois países.”
Apesar da crítica, o presidente disse que o Brasil segue aberto à negociação com os EUA.
“Já iniciamos a avaliação dos impactos das medidas e a elaboração das ações para apoiar e proteger os trabalhadores, as empresas e as famílias brasileiras.”
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