Era 13 de maio de 1981, aniversário da primeira aparição de Nossa Senhora de Fátima. A Praça de São Pedro, no Vaticano, estava cheia de fiéis. O papa João Paulo II circulava entre eles em seu veículo aberto, sorrindo e abençoando as crianças.
Às 17h17, dois disparos. O som seco cortou a celebração. O papa foi atingido no abdômen e na mão esquerda. A multidão entrou em choque.
O agressor, um jovem turco chamado Mehmet Ali Agca, foi imediatamente detido. O papa, gravemente ferido, foi levado às pressas para o Hospital Gemelli, onde passou por uma cirurgia que durou mais de cinco horas.
A bala havia passado a poucos milímetros de uma artéria vital. "Foi uma mão que atirou, mas outra mão guiou a bala", diria João Paulo II anos depois, atribuindo à intercessão de Nossa Senhora de Fátima o fato de ter sobrevivido.
O atentado teve repercussões políticas e religiosas em todo o mundo. Agca pertencia a um grupo extremista, mas até hoje as razões exatas do atentado continuam cercadas de especulações.
O próprio papa, tempos depois, visitaria o agressor na prisão e o perdoaria pessoalmente.
A bala retirada de seu corpo foi incrustada na coroa da imagem de Nossa Senhora de Fátima, em Portugal. Foi uma forma de gratidão e reconhecimento por sua sobrevivência.
O atentado ocorreu no mesmo dia em que, décadas antes, três crianças afirmaram ter recebido mensagens sobre perseguições à Igreja.
Entre as visões relatadas, estava a de um “bispo vestido de branco” que cairia por terra sob tiros e flechas.
Aquele 13 de maio uniu, na dor e na fé, duas histórias separadas por 64 anos mas marcadas por um mesmo apelo: oração e conversão diante do sofrimento do mundo.
A trajetória de São João Paulo II revela que a luta contra o comunismo não foi apenas política, mas espiritual, uma batalha de ideias entre uma humanidade sem Deus e a verdade do Evangelho.
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