Israel bombardeou a capital da Síria na manhã de hoje (16). Os ataques acertaram a entrada do Ministério da Defesa do regime sírio, em Damasco.
Um vídeo de uma repórter apresentando o jornal no momento exato da explosão tem circulado nas redes sociais:
Os ataques acontecem em resposta a combates que soldados sírios têm travado com os drusos, uma minoria étnica que vive em regiões nos dois países.
Centenas de pessoas foram mortas nesta semana, após confrontos entre milícias drusas e grupos leais ao governo sírio na cidade de Suwayda.
O conflito começou depois do sequestro de um comerciante druso ter dado início a uma série de represálias.
Militares sírios intervieram para acabar com os combates, mas entraram em conflito com as milícias drusas, o que causou uma escalada.
A ONG Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH) aponta que pelo menos 248 pessoas morreram desde domingo.
Segundo a OSDH, 98 dos mortos seriam da etnia drusa. Também morreram 138 agentes de segurança e 18 combatentes aliados ao regime.
De acordo com o levantamento, 28 vítimas eram civis, sendo que 21 delas morreram em execuções sumárias feitas por agentes do governo.
O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, anunciou que os ataques continuarão até que o governo sírio deixe Suwayda:
"Os avisos em Damasco terminaram — agora virão golpes dolorosos. As Forças de Defesa de Israel continuarão atuando com força em Suwayda para destruir as forças que atacaram os drusos até sua retirada completa."
As Forças de Defesa de Israel (IDF) afirmaram que continuam a monitorar os acontecimentos e as ações tomadas contra os civis drusos no sul da Síria.
Netanyahu já se referiu ao governo sírio, que comanda o país desde dezembro do ano passado, como “regime islâmico extremista”.
O atual presidente do país, Ahmed al-Sharaa, já teve ligações com a Al-Qaeda e liderou o grupo de rebeldes islâmicos HTS.
Quando assumiu o poder com a queda de Bashar al-Assad, Israel iniciou uma campanha de ataques contra instalações militares no país.
O objetivo era impedir que o novo governo contasse com os armamentos pesados e estruturas deixadas pelo governo anterior.
Al-Sharaa tem buscado melhorar suas relações com as potências ocidentais ao longo dos últimos meses.
No final de junho Trump aliviou as sanções contra o país após se encontrar com o presidente.
Antes disso, a União Europeia e o Reino Unido já tinha suspendido as sanções contra a Síria
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