Sob o controle da União Soviética, a Polônia trocou a ocupação nazista por um regime comunista que restringia liberdades civis, censurava a imprensa e interferia diretamente na vida religiosa.
No meio desse cenário, um cardeal surgiu como ponto de resistência: Stefan Wyszyński.
Nomeado primaz da Polônia em 1948, Wyszyński assumiu a liderança da Igreja em um dos períodos mais tensos do país. Seus sermões lotavam igrejas e davam voz a milhares de católicos em um tempo em que criticar o partido podia significar prisão.
Ele procurava preservar a autonomia da Igreja enquanto evitava confrontos abertos com o governo. Mas a tensão crescia. Em 1953, o cardeal se recusou a aceitar que as nomeações de bispos passassem pela aprovação do regime. Foi preso por três anos.
Quando saiu da prisão, não houve recuo. Wyszyński voltou à ativa com mais prudência, mas com a mesma firmeza. Estava prestes a cruzar o caminho de outro personagem decisivo na história da Polônia: Karol Wojtyła, arcebispo de Cracóvia e futuro papa João Paulo II.
O encontro entre Wyszyński e Wojtyła se deu no contexto de vigilância constante, mas também de esperança crescente.
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