O nadador trans William Thomas, que competiu pela Universidade da Pensilvânia (UPenn) com o nome Lia, teve suas vitórias revogadas após um acordo entre a instituição e o governo Trump.
O atleta nasceu com o sexo biológico masculino e só começou sua transição em 2019, quando tinha cerca de 19 anos.
Seu caso se tornou um dos mais emblemáticos de atletas trans superando suas concorrentes nos esportes femininos.
Ele chegou a contestar na Justiça o decreto No Men In Women’s Sports, assinado por Trump em fevereiro de 2025.
O documento corta o financiamento do governo federal para instituições que autorizassem homens biológicos em competições para mulheres, o oposto do que aconteceu na gestão Biden.
O Escritório para Direitos Civis (OCR) do Departamento de Educação concluiu uma investigação que apontou violação do decreto pela UPenn.
O resultado foi um acordo no qual a universidade se comprometeu a seguir as diretrizes federais, banindo atletas trans de esportes femininos e revogando os títulos de Lia Thomas.
A decisão do governo Trump foi recebida com alívio e esperança por ex-companheiras de equipe de Lia Thomas na UPenn.
Uma das nadadoras que se posicionou contra um homem biológico nos esportes femininos deu uma entrevista exclusiva para a Fox News.
Margot Kaczorowski, ex-nadadora da UPenn, expressou sua gratidão ao governo americano e a necessidade de mais ações:
"É um bom ponto de partida. Sou muito grata à administração Trump e ao que eles estão fazendo para proteger as mulheres, mas há muito mais por vir."
Kaczorowski continuou falando que as mulheres ainda precisam lutar muito para ter seus direitos respeitados:
"Temos um longo caminho a percorrer para garantir que os direitos das mulheres sejam mantidos e que políticas sejam implementadas para assegurar o processo de verificação de que sejam apenas mulheres nos esportes femininos."
A atleta também aproveitou a entrevista para fazer críticas à postura da UPenn sobre o assunto:
"Eles não estão assumindo total responsabilidade da maneira que eu gostaria que fizessem. Acho que eles têm uma oportunidade aqui, se vão aceitar a responsabilidade, de então trabalhar conosco, trabalhar com meninas que realmente querem ver a mudança e garantir que os direitos das mulheres sejam protegidos no futuro — mas eles não estão fazendo isso."
Ela acrescentou ter sentido que a Universidade combateu as mulheres e os esportes femininos ao longo dessa história:
"Eles ainda estão nos combatendo. Espero que eles possam entrar nesse caminho."
Entenda melhor o caso dos atletas trans em esportes femininos com o documentário Geração sem Gênero. O último da série As Grandes Minorias, da Brasil Paralelo.
Assista completo abaixo:
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