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Internacional
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China cerca Taiwan e dispara mísseis em um dos maiores exercícios militares em anos

Mídia estatal afirma que ação é uma resposta à venda de equipamentos americanos para a ilha.

Por
Rafael Lorenzo M. Barretti
Publicado em
29/12/2025 14:16
Revista Força Aérea

Às vésperas de 2026, o governo chinês lançou um grande exercício militar nos arredores de Taiwan.

A ilha foi cercada por navios da marinha chinesa, caças, drones e bombardeios do Exército de Libertação Popular, nome oficial das forças armadas chinesas.

O exercício batizado de Missão Justiça 2025 está organizado em cinco zonas ao redor de Taiwan

Há previsão de que haja uma expansão para sete zonas até o dia 30 de dezembro, fazendo deste um dos maiores exercícios militares na região nos últimos anos.

As manobras incluíram simulações de ataques e bloqueio a portos estratégicos da ilha

Foram feitos disparos com armas militares, inclusive mísseis e foguetes de longo alcance. Também foram empregados aviões-radar e aeronaves de guerra eletrônica. 

A mídia exército chinês, China Military, afirma que o objetivo desta ação é testar a capacidade das tropas de fazer ataques com precisão a alvos-chave e a coordenação entre as forças navais e aéreas.

A mídia estatal China Daily afirmou em um editorial que o exercício é uma resposta à venda de armas dos EUA para a China:

"Tal comportamento não é apenas uma grave violação do princípio de Uma Só China e dos três comunicados conjuntos China-EUA, mas também uma flagrante interferência nos assuntos internos da China e um desafio aberto à soberania e à integridade territorial da China".

O treinamento acontece dias após o governo americano aprovar a venda de R$1,74 bilhão para a compra de peças para caças e outras aeronaves pela ilha.

Em resposta, a China colocou sanções contra 20 empresas americanas, incluindo uma subsidiária da Boeing.

Governo de Taiwan condenou a ação e diz estar pronto para o combate

O Ministério de Defesa de Taiwan condenou a ação e declarou que o país se preparou para uma situação de combate real.

A Administração de Aviação Civil da Ilha destacou que a operação causou sérios problemas para a ilha e violou as normas internacionais:

"De acordo com os regulamentos relevantes da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), quaisquer atividades de exercício que afetem o uso de rotas aéreas devem ser anunciadas por meio de aviso de voo com pelo menos sete dias de antecedência".

Segundo as autoridades, mais de 100 mil passageiros de vôos internacionais e mais de 6 mil de vôos domésticos foram afetados.

A China afirma que Taiwan não é um país independente, mas sim uma “província rebelde”. 

Entenda o conflito entre China e Taiwan

Em 1949, os revolucionários de Mao Tsé Tung assumiram o controle de Pequim, fazendo com que o governo nacionalista de Chiang Kai Shek fugisse para a ilha.

Até 1971, o governo de Taiwan tinha representação no Conselho de Segurança da ONU e era reconhecido por grande parte das nações ocidentais como República da China. Isso mudou com a aproximação entre o governo Nixon e a China comunista.

Entenda melhor a disputa e descubra como a China se tornou uma nação comunista com o episódio final épico História do Comunismo. 

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