Pouco antes, Lula relembrou um trecho de seu discurso de posse em seu primeiro mandato como presidente da República:
“A coisa mais forte que eu disse no meu discurso de 2003 foi que se ao terminar o meu mandato eu tivesse conquistado o direito de cada mulher, homem e criança de almoçar, tomar café e jantar, eu teria realizado a missão da minha vida.”
Lula seguiu sua fala dizendo que aprendeu enquanto era sindicalista a não levantar pautas que fossem muito difíceis de ser alcançadas:
“Se tem uma coisa que o sindicato me ensinou, é não fazer bravata com coisa que eu não posso fazer. Isso torna um dirigente sindical bom e um dirigente sindical ruim.
Ele seguiu explicando que um bom líder de sindicato sabe o momento de avançar e quando frear as greves:
“O dirigente sindical ruim é aquele que começa uma greve e depois não tem coragem de terminá-la. Não tem coragem de dizer: ‘gente, vamos voltar ao trabalho’. O dirigente sindical bom é aquele que começa uma greve quando ele quer e termina a greve quando ele quer.”
O presidente também destacou que os governos do PT apoiam as ações de sindicatos e não tentam impedir greves:
“Vocês sabem que é muito mais fácil fazer greve quando o PT tá no governo, na prefeitura, no governo do estado. é muito mais fácil, porque eles têm certeza de que o PT não será ofensivo, de que não haverá polícia, de que ninguém estar perseguido. É muito mais fácil.
Lula continuou seu discurso falando sobre a importância de tentar reduzir as divergências internas dentro do partido e as tarefas que Edinho terá pela frente.