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Internacional
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Massacre no Sudão deixa mais de 400 em hospital

A milícia é acusada de cometer crimes de guerra e limpeza étnica

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
31/10/2025 21:57
Reuters/Umit Bektas

Quando a cidade de El-Fasher, no oeste do Sudão, foi tomada pela milícia Forças de Apoio Rápido (RSF) na quarta-feira (28), começaram a surgir relatos de um massacre.

O principal hospital local, o Hospital Saudita de Maternidade, teria sido palco da execução de centenas de civis, segundo informações confirmadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e grupos médicos sudaneses.

460 civis, entre pacientes, acompanhantes, e funcionários foram mortos “a sangue-frio”, de acordo com relatos de médicos.

Como foi o massacre no Sudão?  

O ataque ocorreu poucos dias depois de a RSF assumir o controle total de El-Fasher, último reduto do Exército sudanês na região de Darfur, no oeste do país.

De acordo com a Rede de Médicos do Sudão, combatentes invadiram o hospital e “mataram a sangue-frio todos que encontraram”.

Imagens verificadas por agências internacionais mostram execuções em massa e valas comuns nas imediações da unidade médica e de um antigo hospital infantil transformado em centro de detenção.

Além das mortes, seis profissionais da saúde foram sequestrados e mantidos sob ameaça. Fontes locais relatam que resgates de até US$150 mil (R$806.415) foram exigidos para libertá-los.

Sobreviventes que conseguiram fugir para a cidade de Tawila, a 60 km de distância, relataram torturas e estupros.

“Corpos estavam espalhados nas ruas e ninguém podia ajudar”, contou um dos sobreviventes em entrevista.

O que são as Forças de Apoio Rápido do Sudão?

As Forças de Apoio Rápido são uma milícia paramilitar criada em 2013 a partir de grupos conhecidos como janjaweed (termo genérico para milícia no Sudão), que atuaram nos conflitos de Darfur nos anos 2000.

Oficialmente, a RSF foi integrada às Forças Armadas Sudanesas, mas manteve liderança e estrutura próprias, respondendo ao comandante Mohammed Hamdan Dagalo, conhecido como “Hemeti.

Em 2021, a RSF e o Exército tomaram o poder juntos em um golpe militar que derrubou o governo civil de transição. Dois anos depois, a aliança se rompeu.

Desde então, os dois grupos travaram uma guerra que dividiu o país: a RSF controla boa parte do oeste e do centro do Sudão, enquanto o Exército mantém a capital Cartum e o leste.

Reações ao massacre em Sudão

A ONU e diversas organizações de direitos humanos acusam a milícia de execuções em massa, estupros coletivos, pilhagens e perseguição étnica. Com a queda de El-Fasher, o controle da RSF sobre Darfur é quase total.

“Os membros do Conselho de Segurança expressaram grave preocupação com a escalada da violência em e ao redor de El Fasher, Norte de Darfur” disse o presidente do Conselho de Segurança da ONU. 

Tom Fletcher, o Subsecretário-Geral para Assuntos Humanitários e Coordenador de Ajuda de Emergência disse que a cidade vive “um inferno ainda mais escuro”.

James Kariuki, Embaixador do Reino Unido nas Nações Unidas, disse: 

“O mundo responsabilizará a liderança da RSF pelos crimes cometidos por suas forças”.

El-Fasher fortalece a posição da milícia RSF, e gerará novos desdobramentos relevantes. Se você não quer perder as atualizações destes eventos, pode assinar nossa newsletter gratuita, Resumo BP. Com ela, uma curadoria de informações chegará com as explicações dos acontecimentos mais importantes do mundo. Basta só se registrar:

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