Especial de Natal 2025

Hoje às 20h - Garanta seu lugar

Cadastro gratuito
Especial de Natal 2025
Estreia hoje, às 20h
00
D
00
H
00
M
00
S
December 15, 2025
ATIVAR LEMBRETE
This is some text inside of a div block.
3
min de leitura

Heading

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Suspendisse varius enim in eros elementum tristique. Duis cursus, mi quis viverra ornare, eros dolor interdum nulla, ut commodo diam libero vitae erat. Aenean faucibus nibh et justo cursus id rutrum lorem imperdiet. Nunc ut sem vitae risus tristique posuere.

Por
This is some text inside of a div block.
Publicado em
This is some text inside of a div block.
This is some text inside of a div block.
Internacional
3
min de leitura

Ex-presidente da Bolívia é libertada após ficar quatro anos presa por acusação de golpe de Estado

Áñez foi acusada de colaborar com a queda de Evo Morales em 2019.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
6/11/2025 19:01
AIZAR RALDES / AFP

A ex-presidente interina da Bolívia, Jeanine Áñez, deixou a prisão nesta quinta-feira (6) após o Supremo Tribunal de Justiça anular a sentença de 10 anos de prisão que a mantinha encarcerada desde 2021

Anunciada pelo presidente do tribunal, a decisão determinou a nulidade da condenação e ordenou sua libertação imediata.

A corte concluiu que as ações de Áñez não configuraram “usurpação do poder” e sim um “ato de necessidade constitucional”. 

Além disso, foi determinado que o julgamento também violou garantias legais e o devido processo.

Jeanine Áñez (58) foi recebida com flores e bandeiras bolivianas por apoiadores do lado de fora do presídio feminino de Miraflores, em La Paz. 

“Jamais vou me arrepender de ter servido à minha pátria quando ela precisou de mim”, declarou Áñez em liberdade.

Por que Jeanine Áñez foi presa?

Áñez assumiu o poder em novembro de 2019, dois dias após a renúncia de Evo Morales, que havia sido acusado de fraude eleitoral e fugido do país

No momento, Áñez era a segunda vice-presidente do Senado e se colocou na linha sucessória após a saída de todos os ocupantes dos cargos anteriores.

A oposição anti-Morales considerou sua posse legítima diante do vácuo de poder, mas o Movimento ao Socialismo (MAS), partido de Morales, classificou o episódio como um “golpe de Estado”.

Em 2021, uma ex-deputada do MAS apresentou denúncia contra Áñez, e ela foi presa preventivamente

Em 2022, recebeu uma condenação de 10 anos de prisão por “assumir ilegalmente” a presidência. O caso ficou conhecido como “Golpe de Estado II”.

Durante o processo, organizações internacionais denunciaram a parcialidade da Justiça e as condições precárias de sua detenção. 

Áñez chegou a relatar abusos e problemas de saúde enquanto permanecia encarcerada.

Reações à libertação

O senador e ex-ministro boliviano Branko Marinkovic comemorou: 

“Recebemos com esperança a liberdade da ex-presidente Áñez. Sua libertação simboliza o fim de uma etapa de abuso”.

Personalidades internacionais também se manifestaram. A líder venezuelana Corina Machado celebrou a decisão e escreveu: 

“A anulação da injusta sentença que te tirou a liberdade por cinco longos anos é um ato de justiça. Teu exemplo de resistência é reconhecido em toda a região”.

Reportagens afirmam que Añez deverá permanecer em La Paz para participar da posse do presidente eleito Rodrigo Paz.

O jornalismo da Brasil Paralelo existe graças aos nossos membros

Como um veículo independente, não aceitamos dinheiro público. O que financia nossa estrutura são as assinaturas de cada pessoa que acredita em nossa causa. 

Quanto mais pessoas tivermos conosco nesta missão, mais longe iremos. Por isso, agradecemos o apoio de todos. 

Seja também um membro da Brasil Paralelo e nos ajude a expandir nosso jornalismo. 

Clique aqui.

Relacionadas

Todas

Exclusivo para membros

Ver mais