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Internacional
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Entenda o cenário da eleição no Reino Unido

O país possui um sistema político muito diferente do brasileiro e elegerá seu parlamento.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
4/7/2024 13:37
Phil Noble/Reuters/Council on Foreign Relations

O Primeiro-Ministro do Partido Conservador, Rishi Sunak, corre o risco de perder seu cargo nesta quinta-feira, dia 4 de julho, por conta da mudança no Parlamento que deve ocorrer após a eleição geral para o legislativo.

O Reino Unido é uma monarquia parlamentar, onde há um rei, no caso Charles III, que exerce o papel de chefe de Estado, mas não tem poder político

O soberano exerce um papel praticamente cerimonial, representando o país em visitas de líderes estrangeiros ou em viagens internacionais. 

As decisões políticas são tomadas pelo Primeiro-Ministro, chefe do Executivo, e pelo Parlamento, poder Legislativo.

O voto popular não decide o principal nome do Executivo no país, como é no caso do Brasil, mas apenas elege os membros do Parlamento.

Os parlamentares são responsáveis por representar um determinado distrito dos 650 existentes, ou seja, são eleitas representações regionais para o Parlamento e esses representantes escolhem quem será o chefe do Executivo.

Quando um partido consegue formar a maioria absoluta, ou seja, sua bancada atinge mais de 50% das cadeiras no Parlamento, a sigla ganha autorização do rei para formar um governo.

Em casos em que a maioria absoluta não é atingida, ocorrem negociações para que seja formado um governo de coalizão juntamente com outros grupos.  

Há dois partidos que historicamente têm concentrado a hegemonia política no país: o Partido Trabalhista, fundado em 1900, e o Partido Conservador, fundado em 1834, cujos membros são apelidados de Tories.

Os Tories comandam o país desde 2010, escolhendo os últimos cinco Primeiro-Ministros, porém a saída da União Europeia deixou o partido em um ciclo de crises. 

O resultado do plebiscito que confirmou a retirada britânica levou o líder conservador David Cameron a renunciar.

A sucessora de Cameron, Theresa May, conseguiu se manter no principal cargo político do país por três anos, até renunciar pela perda de apoio causada pela incapacidade de completar o processo chamado de Brexit, junção das palavras Britain e Exit.

Após a saída de May, os Tories colocaram Boris Johnson, que conseguiu concluir a saída do bloco econômico, mas deixou o posto após ser flagrado em festas enquanto seu governo impunha duras medidas restritivas contra a pandemia

A queda de Johnson abriu espaço para que Liz Truss assumisse o cargo pelos 44 dias que se seguiram, o mandato mais curto da história

O bilionário de família indiana, Rishi Sunak, foi então indicado ao cargo pelos Conservadores no dia 25 de outubro de 2022 com a difícil missão de melhorar a economia do país.

Sunak poderia convocar a eleição até janeiro de 2025, porém o Premier decidiu antecipar o pleito por conta de um cálculo político.

O líder partidário conseguiu aprovar recentemente uma medida que permitiria a deportação de refugiados ruandeses que tentassem atravessar o Canal da Mancha, que divide o país da França.

O Primeiro-Ministro também considerou que era um bom momento para convocar eleições por conta da discreta queda nos indicadores da inflação, uma das únicas vitórias no campo da economia para o país.

O cálculo político, no entanto, pode dar errado para Sunak, já que as pesquisas mais recentes indicam uma vantagem de 18 pontos percentuais para o Partido Trabalhista, podendo pôr um fim aos 14 anos de governo conservador.

O principal nome da sigla que lidera as pesquisas é o ex-advogado e defensor dos direitos humanos Sir Keir Starmer, que deixou o magistério para ingressar na vida pública em 2015.

Cinco anos depois, Starmer conseguiu ascender à liderança dos trabalhistas e iniciou um processo de moderação no discurso partidário, enfrentando as alas radicais.

O político conseguiu restabelecer o centro do debate político e tem trazido uma abordagem reformista e responsável para a campanha.

As urnas abriram às 7h e devem continuar até às 22h, garantindo a continuidade do governo ou confirmando a mudança histórica que as pesquisas indicam. 

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