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Os cinco principais candidatos à prefeitura do Rio de Janeiro se encontraram na quinta-feira, dia 8, para o primeiro debate.
Confira os candidatos presentes e a intenção de votos segundo pesquisa do Genial/Quaest:
Eduardo Paes (PSD), 49%;
Alexandre Ramagem (PL), 13%;
Tarcísio Motta (PSOL), 7%.
Rodrigo Amorim (União Brasil), 3% e
Marcelo Queiroz (PP), 2%.
Segurança
O ex-delegado e deputado Alexandre Ramagem questionou Eduardo Paes sobre a questão da segurança pública. O prefeito se esquivou, afirmando que a cidade não tem segurança por conta da gestão estadual:
"Um grupo político comanda há seis anos a segurança pública no estado do Rio e é incapaz de dar as respostas. A pergunta que eu devolvo ao delegado Ramagem, aliado do governador Cláudio Castro e do ex-governador Wilson Witzel, é o que ele acha dessa coisa de indicação política para batalhão, como acontece no governo do seu padrinho Cláudio Castro".
Ramagem respondeu que a segurança também é responsabilidade do governo municipal, trazendo Nova York e Medellín como exemplos de cidades onde o trabalho bem feito da prefeitura diminuiu a criminalidade.
O candidato também falou da importância da Guarda Civil Metropolitana como a força policial da prefeitura.
O ex-delegado afirmou que a culpa do atual estado da GCM é culpa de Paes, segundo Ramagem “a tropa é reflexo do comandante”.
Eduardo Paes e Alexandre Ramagem - Fonte: Debate da Band/Poder 360
Em outro momento, Amorim chamou o PSOL, partido de Tarcísio Motta, de "bancada da droga", dizendo que o grupo "orgulhosamente defende a legalização das drogas e o tratamento das drogas como problema de saúde pública".
Motta respondeu trazendo um histórico familiar e enfatizando que se posiciona contra a intervenção policial em relação ao problema:
"Meu pai foi alcoólatra, usava abusivamente uma droga legalizada, e não é na ponta do fuzil que vai se resolver isso. Esse proibicionismo não resolve nada. Essas figuras querem causar medo em você para continuar ganhando votos".
Saúde
O candidato do PSOL acusou Ramagem de negacionismo, por conta das críticas à gestão Bolsonaro durante a pandemia.
O ex-delegado defendeu a postura do governo na pandemia, afirmando que o presidente garantiu vacina "para quem quis" e foi responsável por se preocupar com a economia no período.
O psolista também questionou Amorim com relação aos casos de tuberculose que foram registrados ao longo do ano passado.
O candidato do União Brasil respondeu levantando críticas sobre a visão de drogas do PSOL, e Motta reagiu:
"Nós temos 9.813 ocorrências de tuberculose no último ano e vem candidato para cá que só quer ficar falando da gente. É uma obsessão enorme, no lugar de resolver problemas reais"
Tarcísio Motta no debate - Fonte: Rede social X Bandnews
Educação
O atual prefeito questionou Marcelo Queiroz sobre uma expansão do Ginásio Educacional Tecnológico, escolas criadas em 2022 para desenvolver novas habilidades ligadas à tecnologia.
Queiroz respondeu apersentando suas propostas para o ensino na cidade. Enfatizou também o foco em aumentar o número de professores e o ensino integral.
Ramagem perguntou a Eduardo Paes sobre educação, abordando questões como vagas em creches, investimentos no setor e privatização da rede pública.
O candidato do PL afirmou que não pretende investir em um modelo de privatizações para o município, mas quer o apoio do ensino particular.
Política Federal
Os candidatos à prefeitura do Rio de Janeiro recorreram à política nacional, se posicionando como indicados por Lula ou pelo ex-presidente Bolsonaro.
Motta tentou também se posicionar como o nome mais próximo ao governo Lula, apesar de não ter o apoio formal do presidente e nem de seu partido:
"Aquele eleitor que votou no Lula vai perceber que a gente não vai escondê-lo da nossa campanha, como outros candidatos tentarão. O programa que ele defendeu em 2022 vai se identificar com o nosso".
O PT declarou oficialmente apoio à reeleição de Eduardo Paes, que tem evitado fazer menção direta a Lula, para não ser prejudicado pela rejeição do presidente.
Dois candidatos, Ramagem e Amorim, buscaram vincular seus nomes a Bolsonaro, aliando-se para criticar o atual prefeito.
A dupla se alternou em críticas a Eduardo Paes. Ramagem se referiu ao prefeito como "Soldado de Lula", enquanto Amorim apelou a nomes como: "filho ingrato de Cabral", "nervosinho" e "pai da mentira".
Oficialmente, a família Bolsonaro declara seu apoio a Ramagem, que além de pertencer ao partido do ex-presidente, também ocupou a chefia da Abin durante o governo anterior.
Apesar do apoio, Bolsonaro e Ramagem tiveram atritos por conta da divulgação de uma reunião gravada pelo ex-delegado, na qual Bolsonaro trata sobre meios de blindar seus filhos.
Repercussão
Os comentários do Youtube sobre a entrevista foram repletos de críticas e mensagens de apoio a Eduardo Paes:
“Pô, o Dudu na campanha falou que ia atuar na segurança, depois de eleito correu.” Escreveu Theweelman.
“O que justifica é que a eleição é pra prefeitura, então Paes não tem que ficar falando de políticos do cenário nacional. Comentou hvgvs sobre a timidez de Paes em relação a Lula.
Os comentários também foram marcados pela desesperança dos cariocas na política municipal:
“Mais uma vez, estamos em uma sinuca de bico, que Deus nos proteja.” escreveu @bra2in450.
Até o momento, as pesquisas indicam um favoritismo de Eduardo Paes no pleito eleitoral.