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Segurança pública
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Audiência de Custódia: o que é e as críticas de um ex-capitão do BOPE

Rodrigo Pimentel afirma que juízes interpretam audiência como ferramenta para tirar criminosos do sistema carcerário.

Por
Redação Brasil Paralelo
Publicado em
1/10/2025 17:09
ONU

Audiência de custódia é uma sessão com um juiz realizada logo após uma prisão em flagrante, para avaliar se a ação dos policiais aconteceu de maneira correta.

São analisadas questões ligadas à legalidade do trabalho das autoridades e à regularidade da ação.

O juíz verifica se não aconteceram casos de tortura e maus-tratos, além de decidir se a pessoa permanece presa ou cabe liberdade com medidas cautelares. 

O procedimento está previsto em pactos internacionais de direitos humanos, como o Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos e a Convenção Americana de Direitos Humanos.

A criação da medida só se tornou uma realidade no Brasil após uma decisão do STF em 2015.

Segundo o portal do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), desde a criação da etapa já foram realizadas 758 mil audiências, com pelo menos 3 mil magistrados.

O processo contribuiu para uma redução de 10% na taxa de presos provisórios no período apontado pelo Executivo Federal. 

A crítica de Rodrigo Pimentel

O ex-capitão do BOPE Rodrigo Pimentel comentou sobre a audiência de custódia durante sua entrevista para a Brasil Paralelo para o documentário Entre Lobos.

Para ele, a audiência surgiu com a ideia de acelerar o contato entre os presos e o sistema judiciário.

No entanto, essa ideia teria sido substituída pelo objetivo de simplesmente esvaziar o sistema carcerário:

A audiência de custódia nasceu com a ideia de ofertar Justiça o mais rapidamente possível, para o preso ter contato com a Justiça logo após a prisão. Mas alguns juízes disseram que a audiência de custódia nasceu para esvaziar o sistema carcerário.”

Pimentel afirma que recebe casos graves em grupos de policiais, incluindo criminosos soltos apesar de serem pegos com armas pesadas:

Existem depoimentos de policiais em grupos de WhatsApp nos quais eles relatam prender bandidos com fuzis e o juiz imediatamente dar liberdade para esses bandidos que estariam presos em qualquer lugar do mundo.

O ex-capitão foi um dos mais de 50 entrevistados para o documentário Entre Lobos, considerado uma das maiores produções sobre a crise de segurança no Brasil.

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