Durante o torneio Cherry Blossom Open, a esgrimista Stephanie Turner se recusou a competir contra Redmond Sullivan, atleta transgênero, e foi desqualificada.
Turner optou por se ajoelhar no início da partida, o que resultou em sua expulsão da competição, após receber um cartão preto.
Turner justificou sua decisão alegando que a USA Fencing (Federação de Esgrima dos EUA) não estava ouvindo as objeções das mulheres em relação à sua política de elegibilidade de gênero.
"Eu me ajoelhei imediatamente naquele momento. Redmond achou que eu ia começar a esgrima. Então, quando me ajoelhei, olhei para o árbitro e disse: 'Desculpe, não posso fazer isso. Sou mulher, este é um homem, e este é um torneio feminino. E eu não vou esgrimir essa pessoa'".
A atleta relatou que Redmond Sullivan se aproximou, demonstrando preocupação e questionando seu bem-estar. Turner explicou suas razões, reafirmando seu respeito, mas sua decisão de não competir.
Em seguida, Turner foi ouvida pelo comitê da luta, onde lhe foi apresentada a política transgênero da USA Fencing, e ela foi obrigada a assinar um documento reconhecendo o cartão preto.
A USA Fencing reafirmou sua política, alegando que ela foi "projetada para expandir o acesso ao esporte da esgrima e criar espaços inclusivos e seguros".
A federação declarou que "a política se baseia no princípio de que todos devem ter a capacidade de participar de esportes e foi baseada na pesquisa disponível na época".
No entanto, as políticas da USA Fencing são alvo de debate. Apesar de operar como uma entidade sem fins lucrativos e ter autonomia em sua gestão diária.
A relação entre a autonomia das federações esportivas e as diretrizes governamentais, bem como a influência de decretos executivos, permanece uma questão em aberto.
No início do ano, o presidente Donald Trump assinou um decreto intitulado “Manter os homens fora dos esportes femininos”, que proíbe atletas trans em competições de esportes femininos.
Cercado de garotas em roupas esportivas o presidente garantiu que “de agora em diante, os esportes femininos serão apenas para mulheres”.
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