Romance e ação épico na Idade Média - conheça o filme Coração de Cavaleiro

Sinopse de Coração de Cavaleiro

Coração de Cavaleiro (2001), narra a história de William Thatcher, um jovem escudeiro de origem humilde que assume a identidade de seu senhor após sua morte. Agora, com um título de nobreza falso, ele pode competir como cavaleiro em disputas de justa.

À medida que conquista vitórias e prestígio, ele também se apaixona por Jocelyn, uma dama da corte, e enfrenta o antagonismo do arrogante conde Adhemar, seu rival tanto nos torneios quanto no amor.

O filme se destaca por misturar o cenário da Idade Média com uma trilha sonora pop/rock contemporânea e um tom leve. Combina ação, humor e romance em uma narrativa sobre identidade, coragem e a busca por mudar o próprio destino.

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Conheça algumas curiosidades de Coração de Cavaleiro.

1- Reverenciado pelo público

Segundo o aglutinador de análises e críticas de cinema, Rotten Tomatoes, o filme foi aprovado pela grande maioria de seus espectadores. 

Com 79% de aprovação, Coração de Cavaleiro fez uma bilheteria mundial de US$ 117 milhões. Já na semana de sua estreia, o longa ostentava a segunda maior arrecadação dentre os filmes que estavam em cartaz. 

2- Indicações e premiações

Coração de Cavaleiro foi indicado ao prêmio BAFTA de 2002 na categoria Melhor Figurino. Entretanto, acabou sendo superado pelo trabalho de Jenny Beaven, figurinista do filme Gosford Park que conseguiu a vitória naquela oportunidade. 

Coração de Cavaleiro ainda levou uma premiação para casa: o Prêmio BMI Film Music Award. Indicado na categoria de Melhor Trilha Sonora, Carter Burwell, compositor oficial da obra, foi agraciado por saber misturar com perfeição estilos de épocas distintas. 

Acredita-se que o que destacou seu trabalho foi um desafio que teve nos bastidores: adaptar uma cena de dança, originalmente coreografada com um ritmo acelerado, à transição suave para o sucesso pop “Golden Years” de David Bowie.

Ele fala mais sobre a experiência em algumas notas que escreve para seu próprio site, onde fala de seus projetos. Clique para ler.

Ele integrou os instrumentos tradicionais (como vielas e cordas antigas) com arranjos modernos. Ainda contou com a ajuda do guitarrista David Torn para solos elétricos característicos.

Além da trilha de Burwell, o filme utiliza diversas faixas clássicas do rock e pop dos anos 70, como:

• “We Will Rock You” – Queen;
• “Golden Years” – David Bowie (remixado por Tony Visconti);
• “Further On Up the Road” – Eric Clapton;
• “I Want to Take You Higher” – Sly & The Family Stone

Prêmio de Melhor Trabalho com um Animal

Outra curiosidade interessante é que Coração de Cavaleiro conquistou o Prêmio Taurus de 2002 pela cena da justa em Bordeaux, que exigiu um trabalho magistral com os cavalos. A cena foi premiada como o Melhor Trabalho com Animais.

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3- As justas eram reais

No set de filmagens de Coração de Cavaleiro, as cenas de torneio foram pensadas para ser o mais realistas e impactantes possível. As lanças realmente se quebram ao colidir, mas sem causar riscos aos dublês. Para criar o efeito visual explosivo dos estilhaços, a produção utilizou um truque curioso e muito eficaz.

As lanças eram escavadas internamente e pontiagudas com balsa, uma madeira super leve e fácil de fragmentar. O interior era preenchido com lascas de balsa e espaguete cru (também referido como linguine). Ao impacto, voavam como estilhaços, uma solução artesanal que impressionou o próprio diretor Brian Helgeland. 

Um membro da equipe explicou que as lanças se estilhaçavam de forma controlada por serem vulneráveis e leves. Isso gerava um visual explosivo, ideal para os golpes ficarem cinematográficos e seguros. 

O processo economizou tempo e evitaram efeitos digitais. O resultado estético foi tão convincente que ficou na versão final do filme.

A entrevista do diretor está disponível para leitura em que ele fala a respeito dos detalhes do filme. As escolhas quase sempre seguiam os métodos mais práticos e realistas.

O diretor gravou as cenas de impacto em uma velocidade levemente mais lenta para que o fragmento da lança fosse perceptível no corte. 

As cenas foram coreografadas para que o impacto ocorresse atrás das cabeças dos cavalos, acima dos selins, protegendo os animais e os dublês humanos.

Segundo relatórios da American Humane Association, nenhum animal sofreu ferimentos graves, apenas um pequeno ferimento por latão, imediatamente tratado. Os cavalos passaram por dois meses de treinamento antes da filmagem. Condicionamento contínuo ao longo dos quatro meses de gravações foi administrado por veterinários.

Heath Ledger foi derrubado de verdade de seu cavalo durante as filmagens das justas. Apesar do susto, ele saiu ileso e continuou a gravação no mesmo dia.

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4 - O roteiro foi inspirado nos contos de Chaucer

No filme, Geoffrey Chaucer é apresentado como um escritor e poeta andarilho. William e seus companheiros o encontram à beira da estrada, nu e sem dinheiro, por ter perdido tudo em jogos de azar. Ao ser acolhido pelo protagonista, ele se torna de crucial importância no filme.

Chaucer assume o papel de heraldo, aquele responsável por anunciar os nomes, títulos e feitos dos cavaleiros nos torneios. 

Com discursos exagerados, poéticos e cheios de drama, ele cria a falsa identidade de “Sir Ulrich von Lichtenstein” para William, ajudando a vender a ideia de que ele é um nobre legítimo, permitindo que ele possa competir legalmente nas justas. 

O interessante é que Geoffrey Chaucer foi um poeta real da idade média e autor de Os Contos da Cantuária. Ou seja, o personagem é uma homenagem a um poeta que realmente escrevia sobre justas de cavaleiros.

Este papel marcou a grande revelação de Paul Bettany para o cinema internacional. Sua performance irreverente é uma das mais lembradas do filme. Ele não foi o único do elenco a ter seu nome consagrado por esse filme.

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Título inspirado em obra de Chaucer

Outra curiosidade interessante sobre Chaucer é que sua primeira obra se chama The Knight’s Tale e o título original de Coração de Cavaleiro é A Knight’s Tale. O título foi escolhido como referência direta ao conto de Chaucer do fim do século XIV.

O diretor admitiu isso em entrevista ao jornalista Rob Blackwelder. 

5- Um elenco de estreantes

Como mencionado no tópico anterior, a carreira de Paul Bettany alavancou depois de interpretar Geoffrey Chaucer, mas Shannyn Sossamon como Lady Jocelyn passou pela mesma situação. 

Shannyn Sossamon foi revelada para o cinema de uma forma inusitada e quase acidental, enquanto trabalhava como DJ em um evento de celebridades. 

Em 1999, ela acompanhou um amigo DJ a uma festa de aniversário. Shannyn estava lá para ajudar, mas acabou tocando discos brevemente. Isso chamou a atenção da renomada diretora de elenco, Francine Maisler, que estava no evento.

Sossamon foi chamada para audição, venceu Kate Hudson e conquistou seu primeiro papel de destaque como Lady Jocelyn. 

Leia a entrevista da atriz em que ela conta a história.

O próprio Heath Ledger estava vivendo apenas o seu segundo grande papel em Hollywood. Ele já havia sido protagonista no filme 10 Coisas que Eu Odeio em Você que o transformou em um ídolo adolescente na época, mas sua interpretação de William Thatcher mudou seu patamar como ator. 

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O primeiro filme da Brasil Paralelo

A Brasil Paralelo realizou um filme nacional inédito com nota superior a 8 no IMDb, o filme Oficina do Diabo. 

Oficina do Diabo é um filme de drama que acompanha a empresa mais antiga do mundo: o inferno. O demônio Fausto, um dos principais colaboradores da empresa, subiu a Terra para ajudar Natan a devorar sua primeira alma, o protagonista Pedro.

Após tentar a vida como músico na cidade grande, Pedro falhou devido à luxúria, desorganização e outros vícios que tomaram conta do seu coração.

A volta a sua cidade no interior afetou seu ego, sua vida parece sem rumo. O demônio Natan regozijou-se com suas conquistas, mas suas tentações não estavam sendo suficientes para desvirtuá-lo completamente.

Decididos a perder Pedro, o experiente demônio Fausto veio diretamente do inferno para guiar Natan em sua missão.

O filme conta com atores conhecidos, como Elizangela Amaral (sua última produção), Felipe Folgosi, Roberto Mallet e muitos outros.

A história traz dramas psicológicos, história do Brasil durante os anos 60 e muito mais. Confira o trailer:

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